sábado, 3 de novembro de 2012

Longe e ao lado

Tão, tão, tão...
“Se você quiser alguém para amar ainda, hoje não vai dar, não vou estar. Te indico alguém”. (Cícero- Açúcar ou adoçante?)
Enquanto na minha vida as perguntas são: amor, paixão ou ilusão? Não sei, não sei se foi bom te rever. Só sei que o mundo é mais meu ao seu lado.
Tantas músicas, tantos planos, gostaria de apresentar um a um, uma a uma, até aquelas (músicas) e aqueles (planos) que nem eu conheço.
“Fica um pouco mais, que tal mais um café?” no nosso caso seria, que tal mais uma cerveja.
E esse choro engasgado? Essas dúvidas girando... Vontade de desabar, fugir, desmoronar, talvez, essa seria a palavra certa. Um novo amor curaria? Não sei.
Os amores platônicos sempre foram mais reais.
Saudade.
Gostaria de não gostar de você, mas o simples fato de gostar tanto de você não me deixa espaço para sentir mais nada, nem mesmo alguma vontade que não venha do coração.

domingo, 27 de maio de 2012

Garganta

G-A-R-G-A-N-T-A
É como se todas as minhas angustias, medos e desgostos estivessem presos
Presos de tal forma que apodrecem e me fazem mal
O meu ódio virou pus
O meu rancor virou dor
Meu ouvido reclama de tudo que eu pensei
A garganta se vinga por eu ter sido boa em espírito
(nem em pessoa)
A secura representa o quão rígida eu fui em meus julgamentos
E a sede...
O quão estou arrependida

domingo, 13 de maio de 2012

Idoso adolescente

Muitas vezes me perdi pelo mar...
Muitas vezes me perdi pelo cinza, se é que realmente me perdi, acho que poucas foram poucos os momentos que eu sabia onde estava. “Não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe” Essa é a desculpa do ignorante, na minha vida é diferente, “tenho dúvidas, quero saber e admiro quem sabe”. Em uma vida louca, em uma cidade louca, qual é a decisão certa? Meus textos ficam pela metade, junto com a minha linha de raciocínio.