Pego texto, leio coisas que acho que fui eu que escrevi, ou escritos para mim, assim como algumas músicas que parecem dizer como me sinto.
“Eu percebi que o tempo apaga com si a quentura do momento. No escuro de um lugar estranho, olho ao espelho e vejo apenas meu coração vermelho, vermelho de amor nenhum, vermelho de cicatriz. Era uma garota, Uma garota com olhos fundos e expressivos, castanhos, pele branquinha, cabelo médio, sorriso de canto, a chamava de eu. Sinta o meu perfume, enquanto o tempo sopra com aquele hálito de mudança. Já queria poder escrever uma história, não sobre mim, e sim sobre a vida, mas a vida me escreve, e apaga os rabiscos E no frio a pele pode ficar seca, os lábios podem rachar se não houver cuidado. No frio interno de qualquer ser humano o coração pode secar então eu escrevo...”
Não, faço a mínima idéia de quem seja, ou onde encontrei, só sei que estava aqui no meu computador e parece tão meu... Tão para mim, lindo, expressivo e inexplicável.
Sempre preferi o que fica nas entrelinhas, sempre gostei do misterioso.
Meus amores são fantasiosos, minha realidade é minha imaginação.
Vivo aquilo que sonho e nunca me lembro do que espero, realmente o “tempo apaga com si a quentura do momento”, mas eu ainda consigo ver beleza, basta eu me concentrar e sonhar.
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