domingo, 28 de agosto de 2011

Meus pensamentos em um desconhecido

Pego texto, leio coisas que acho que fui eu que escrevi, ou escritos para mim, assim como algumas músicas que parecem dizer como me sinto.
“Eu percebi que o tempo apaga com si a quentura do momento. No escuro de um lugar estranho, olho ao espelho e vejo apenas meu coração vermelho, vermelho de amor nenhum, vermelho de cicatriz. Era uma garota, Uma garota com olhos fundos e expressivos, castanhos, pele branquinha, cabelo médio, sorriso de canto, a chamava de eu. Sinta o meu perfume, enquanto o tempo sopra com aquele hálito de mudança. Já queria poder escrever uma história, não sobre mim, e sim sobre a vida, mas a vida me escreve, e apaga os rabiscos E no frio a pele pode ficar seca, os lábios podem rachar se não houver cuidado. No frio interno de qualquer ser humano o coração pode secar então eu escrevo...”
Não, faço a mínima idéia de quem seja, ou onde encontrei, só sei que estava aqui no meu computador e parece tão meu... Tão para mim, lindo, expressivo e inexplicável.
Sempre preferi o que fica nas entrelinhas, sempre gostei do misterioso.
Meus amores são fantasiosos, minha realidade é minha imaginação.
Vivo aquilo que sonho e nunca me lembro do que espero, realmente o “tempo apaga com si a quentura do momento”, mas eu ainda consigo ver beleza, basta eu me concentrar e sonhar.

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