domingo, 14 de agosto de 2011

Pérolas de uma viagem


Ir para o interior, particularmente a cidade de Paulicéia, em uma viagem de 9hs e meia de carro não é fácil.

1 O caro vai lotado de coisas, e não são apenas roupas, vai incluso um colchão de casal, dobrado, mas mesmo assim continuava sendo um belo de um colchão de casal (era antigo, por isso dava para dobrar) que tomava metade do porta malas, e dois bancos do assento. E eu na parte que restava, quando apoiava a cabeça o colchão acordava com dor no pescoço por causa da altura que ele ficou depois que as amarras se soltaram.

2 Aí o que resta a fazer é inclinar cabeça para trás por um travesseiro, enfiar os fones de ouvido e tenta relaxar, quando o sono vem... Adivinha? Isso! Sua mãe põe aquele CD de músicas sertanejas, e nem é aquele legal do Sérgio Reis, é aquele que só ela gosta, com dois chatinhos cantando uma música melosa. O som do carro está com problema e só as caixas do fundo funcionam, bem onde está sua cabeça, e nessas horas não adianta aumentar o que está ouvindo pelos fones porque não irá adiantar.

3 Ah já estava quase esquecendo de dizer que isso são 4 horas da manhã e você não dormiu, pois ficou se despedindo de alguns amigos pelo computador, e arrumando as coisas, porque literalmente você vai viajar, no significado se isolar, longe de tudo.
Se não bastassem essas pequenas coisas, seus pais também decidem discutir, e nem é discursão séria, parece um complôr para não te deixar dormir, um é porque não trouxe isso, o outro falando que o carro está cheio, falam mal das outras pessoas, etc... Resumindo você não durmiu, não irá dormir, não vai ouvir as músicas que passou com todo o carinho para o celular, e está em um pequeno espaço no banco traseiro (e permenacerá por no mínimo mais 9 hs.)

4 Vontade de desistir? Dá, arrependimento? Dá... Mas a gente continua, aprende a relevar. Afinal a vida não é feita só de alegrias, e se for para por na balança é bem provável que as alegrias são bem menores que as coisas ruins.

5 Bom a viagem chega ao destino bem... No dia seguinte vou para o clube, volto de moto com minha tia, chego a casa vou descer da moto, queimo a perna no escapamento. Delícia!

E para fechar com chave de ouro no dia seguinte, o tempo muda, minha amigdalite ataca, e eu volto para São Paulo com febre e com uma queimadura da perna (que por sinal infecciona). Minha mãe me diz que me jogaram quebrante... Eu não me importo (e nem sei se acredito nisso), apesar dos pesares amei a viagem, ninguém diria que seria fácil... Marcante foi.

4 comentários:

  1. Parabéns pelas postagens , quero vê-las sempre viu!!

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  2. Acho que eu entrei na parte "se despedindo de alguns amigos pelo computador" hahaha...
    Gostei do diário da viagem, e que bom que voltou pro blog, voltando a acompanhar :D

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  3. É vc se encaixa nessa parte mesmo xD Obrigada por acompanhar e por ter gostado

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